De acordo com os números descritos no documento, 816 milhões de dólares canadenses (cerca de R$ 2,9 bilhões) estão destinados à ajuda militar a Kiev para o ano fiscal de 2023 a 2024. No exercício financeiro seguinte, 2024 a 2025, a dotação cai para 318 milhões de dólares canadenses (aproximadamente R$ 1,3 bilhão), e em 2025 a 2026 diminui ainda mais: 197 milhões de dólares canadenses (quase R$ 702,1 milhões).
No entanto, de acordo com o documento, não serão atribuídos fundos para a assistência militar à Ucrânia a partir do ano fiscal de 2026 a 2027.
Anteriormente, a Rússia enviou uma nota de protesto aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) relativa ao fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, enfatizou que qualquer envio de armas para a Ucrânia seria considerado um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que os países da OTAN estão "brincando com fogo" ao fornecer armas à Ucrânia. Funcionários do Kremlin alegaram que o fluxo de armas do Ocidente para a Ucrânia não irá contribuir para o sucesso das negociações russo-ucranianas e terá impacto negativo.
Desvendando a presença militar na Europa
Entretanto, o Canadá deverá alocar 2,625 bilhões de dólares canadenses (cerca de R$ 9,3 bilhões) para expandir a sua presença militar na Europa, incluindo a Letônia, de 2023 a 2029, de acordo com a proposta orçamentária do país.
O documento mostra, ainda, que 417 milhões de dólares canadenses (R$ 1,4 bilhão) estão planejados para esse fim no ano fiscal de 2023 a 2024, seguidos por 802 milhões de dólares canadenses (R$ 2,8 bilhões) em 2024 a 2025, e 872 milhões de dólares canadenses (R$ 3,1 bilhões) em 2025 a 2026.
Depois disso, o Canadá planeja dedicar 178 milhões de dólares canadenses (aproximadamente R$ 633,7 milhões) todos os anos durante os próximos três anos para aumentar a sua presença militar na Europa, incluindo a Letônia.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou repetidamente que os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, não apenas por meio do envio de armas, mas também da formação de pessoal nos territórios do Reino Unido, da Alemanha, da Itália, entre outros países.