A ação, liderada pela inteligência israelense, resultou na morte de Amar Abu Jalala, que desempenhava um papel central na organização de vários ataques no mar, conforme comunicado divulgado em rede social do Exército.
Além do comandante, outro membro da Marinha do Hamas também foi morto na operação.
O incidente ocorre em meio a uma escalada de tensões entre Israel e o Hamas, iniciada em outubro, com ataque com foguetes sem precedentes da Faixa de Gaza em direção a Israel, que matou 1,4 mil israelenses.
Em resposta, as FDI assumiram o controle de áreas povoadas próximas à fronteira com Gaza e um bloqueio total foi imposto à região, interrompendo o fornecimento de água, alimentos, eletricidade, medicamentos e combustível.
A fase terrestre da operação israelense teve início no final de outubro, com a cidade de Gaza cercada por forças terrestres israelitas, dividindo efetivamente o enclave em partes sul e norte.
O conflito já resultou em mais de 12 mil palestinos mortos, sendo 6 mil crianças.
Autoridades do mundo todo têm pedido um cessar-fogo. O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu a solução da crise com base na fórmula de "dois Estados", aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU).
O cenário complexo do conflito entre Israel e Palestina, marcado por disputas territoriais de longa data, permanece como uma fonte persistente de tensão e combates na região. A decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1947, com participação ativa da União Soviética, propôs a criação de dois Estados, mas apenas o israelense foi estabelecido.