O decreto que estabelece tais medidas foi publicado no site oficial do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, e se referem à ação do Conselho Nacional de Segurança e Defesa (NSDC, na sigla em inglês).
Conforme os documentos, as sanções são direcionadas a empresas envolvidas em setores como transporte, manufatura, comercialização, logística e companhias aéreas. Tais empreendimentos têm registros na Rússia, no Chipre, na China, no Uzbequistão, na Turquia, nos Emirados Árabes Unidos, entre outros países.
Entre pessoas relevantes sancionadas pelo governo ucraniano, destacam-se o chefe da Diretoria Principal de Operações do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Sergei Rudskoy, o diretor-geral da agência TASS, Andrei Kondrashov, bem como os provedores de justiça das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), Daria Morozova e Victoria Serdyukova, respectivamente.
Além disso, as novas sanções ucranianas impactaram figuras como o ex-chefe da Rusnano, Anatoli Chubais, e o ex-ministro das Finanças russo, Alexei Kudrin.
As sanções, com períodos de duração de cinco e dez anos, incluem medidas como o bloqueio de ativos, a restrição das operações comerciais, a prevenção da transferência de capitais para fora da Ucrânia, a proibição da transferência de tecnologia e direitos de propriedade intelectual, além da suspensão de obrigações econômicas e financeiras e aquisição de terras.
Vale ressaltar que a Rússia permanece como o país mais sancionado do mundo. No entanto, apesar dos bloqueios, a economia russa demonstrou resistência e até mesmo desenvolveu novas áreas em resposta às sanções.
Enquanto as populações da Europa e dos EUA enfrentaram significativos impactos decorrentes da guerra de sanções e do apoio financeiro do Ocidente a Kiev, a Rússia manteve sua estabilidade econômica e encontrou maneiras de se adaptar ao cenário internacional.