O porta-voz do Exército de Israel, o brigadeiro-general Daniel Hagari, divulgou a informação no site da força.
A ala armada do grupo Jihad Islâmica Palestina, as Brigadas Al-Quds, inicialmente afirmou estar pronta para libertar Katzir devido ao seu estado de saúde, mas depois anunciou, erroneamente, a morte da senhora.
A libertação ocorre no contexto de uma pausa de quatro dias no conflito entre o Exército israelense e o movimento Hamas, que governa a Faixa de Gaza.
Como parte dessa fase inicial, 13 reféns israelenses, incluindo mulheres e crianças, foram entregues às autoridades na manhã desta sexta-feira (24).
Durante a trégua, está prevista a entrada diária de 200 caminhões com ajuda humanitária, além de quatro com combustível e gás. O ministro da Defesa israelense, Yoav Galant, destacou que o cessar-fogo é uma "breve pausa" seguida por "combates intensivos" nos próximos dois meses.
O conflito, desencadeado pelo ataque de foguetes contra Israel perpetrado pelo Hamas em outubro, resultou em mais de 1,2 mil mortes no Estado judeu, entre civis, soldados e estrangeiros, além de mais de 5 mil feridos. As FDI responderam com a operação Espadas de Ferro, impondo um bloqueio total à Faixa de Gaza, além de provocar a morte de 14,8 mil palestinos.
A Rússia, por meio do Ministério das Relações Exteriores, apelou pelo cessar das hostilidades, destacando a necessidade de uma saída baseada na solução de dois Estados, aprovada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).