"Esta noite, 39 palestinos serão libertados em troca da libertação de 13 prisioneiros israelenses na Faixa de Gaza, bem como de sete estrangeiros fora da estrutura do acordo", informou o MRE do Catar.
Mais cedo, o movimento palestino Hamas concordou em dar continuidade ao processo da troca de reféns com Israel, depois de negociações mediadas pelo Egito e o Catar, que deram garantias de que Israel cumprirá os termos do armistício acordado.
O braço militar do movimento, as Brigadas Al-Qassam, havia anunciado adiamento no processo de libertação do segundo grupo de reféns, alegando que o governo israelense não havia cumprido todos os acordo da trégua.
"O movimento de resistência islâmica Hamas respondeu positivamente aos esforços do Egito e do Catar que foram empreendidos ao longo do dia para garantir a continuação do acordo de trégua temporária depois de terem transmitido o compromisso das forças de ocupação [Israel] com todas as disposições do acordo", afirmou o movimento em comunicado.
A libertação ocorre no contexto de uma pausa de quatro dias no conflito entre o exército israelense e o movimento Hamas, que governa a Faixa de Gaza.
Como parte dessa fase inicial, 13 reféns israelenses, incluindo mulheres e crianças, foram entregues às autoridades na última sexta-feira (24).
O conflito começou em 7 de outubro, depois que militantes do Hamas atacaram cidades israelenses e mataram 1.200 israelenses. Israel respondeu com a ofensiva mais sangrenta e destrutiva já registrada no enclave de Gaza.
Autoridades de Saúde palestinas afirmam que os bombardeios mataram mais de 14 mil pessoas, 40% delas crianças, destruíram áreas residenciais e deixaram milhares de desaparecidos sob escombros.