"Unidades cruciais [da Bundeswehr] poderiam resistir a uma batalha por no máximo dois dias. E é um resultado catastrófico, de modo geral", disse Wadephul à agência de notícias alemã DPA, ao mesmo tempo em que afirmou que o fornecimento "correto e razoável" de munição para a Ucrânia levou a um "déficit significativo" na Bundeswehr (Forças Armadas).
A transformação da Bundeswehr em Forças Armadas capazes de defender o país quase não avançou, disse o legislador, acrescentando que o ministro da Defesa, Boris Pistorius, também foi responsável pela situação atual.
"Ainda não ocorreu um ponto de virada para a Bundeswehr", acrescentou Wadephul.
Os países ocidentais têm fornecido ajuda militar a Kiev desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em fevereiro de 2022.
O Kremlin tem alertado consistentemente contra o fornecimento contínuo de armas a Kiev, dizendo que isso levaria a uma nova escalada do conflito.
Em abril de 2022, a Rússia enviou uma nota diplomática a todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre a questão do fornecimento de armas à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer carga contendo armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para ataques russos.