"Quanto maior o atraso, mais os partidos [Republicano e Democrata] serão apanhados pela febre eleitoral. Se não for possível chegar a um acordo antes do Natal, alguns no Congresso temem que as novas alocações de ajuda [à Ucrânia] possam ser adiadas até depois das eleições novembro de 2024", informou o veículo de mídia inglês The Economist, citando uma fonte no Senado dos EUA.
"E se Donald Trump for eleito presidente, pode parar completamente", afirmou.
Do outro lado do Atlântico, autoridades ucranianas temem que sem o apoio norte-americano, os aliados de Kiev na Europa possam desanimar. "Não importa o quanto aumentemos a produção local, estaremos extremamente dependentes de parcerias com o Ocidente", afirmou um alto funcionário ucraniano.
Ainda segundo outra fonte ucraniana "na primavera [europeia] o fluxo de ajuda militar era um rio largo, no verão era um riacho. Agora são algumas gotas de lágrimas".
Anteriormente, a Rússia alertou aos países da OTAN sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia é um alvo legítimo para a Rússia.
Lavrov afirmou ainda que os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito ucraniano, não só com o fornecimento de armas, mas também na formação de tropas no Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.