A declaração ocorreu em meio a discussões sobre o fortalecimento da segurança social estadunidense e do Medicare, sistema de seguros de saúde norte-americano, nesta quarta-feira (29).
"Podemos fortalecer a segurança social e o Medicare e não descartá-los, como o congressista Trump", afirmou Biden, erroneamente atribuindo a Trump um título que não corresponde à sua condição atual ou, mesmo, à posição anterior, de ex-presidente.
Durante o mesmo evento, Biden confundiu o nome do líder chinês Xi Jinping, batizando-o com o nome de outro famoso político do país asiático.
"Aqui está a questão. E eu disse isso a Deng Xiaoping no Himalaia, disse a outros líderes mundiais: nunca apostem contra os americanos!", disse o estadunidense, referindo-se à figura que liderou o território chinês entre as décadas de 1970 e 1990.
Curiosamente, Biden dedicou grande parte de seu discurso anterior, em reunião com patrocinadores, a alertar sobre os perigos que ele percebe na possível volta de Trump ao poder.
Ele destacou sua preocupação quanto aos programas existentes de apoio aos americanos, argumentando que a chegada do republicano ao poder poderia representar uma ameaça a essas iniciativas.
Aos 81 anos, o líder americano já protagonizou vários episódios de confusão, como quando trocou Ucrânia por Afeganistão e gerou repercussão nas redes sociais.
Recentemente, referiu-se à cantora Taylor Swift como Britney Spears, quando discursava sobre a conturbada passagem da artista americana em território brasileiro.
Anteriormente, ele havia pronunciado erroneamente o nome do líder russo ("Vladir" Putin, em vez de Vladimir Putin). Também trocou Síria e Líbia, confundiu Iraque com Irã e chamou repetidamente a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, de chefe de Estado.