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Milei escolhe ex-ministro de Macri para Economia e diz que planos foram bem recebidos na Casa Branca

O futuro presidente foi à Casa Branca ontem (28), dias antes de sua posse, buscando reforçar o apoio aos seus planos para economia argentina. Ao mesmo tempo, escolheu o nome mais esperado do novo governo: quem vai chefiar a pasta da Economia.
Sputnik
Javier Milei finalmente revelou quem vai ser seu ministro da Economia. O nomeado será Luis Caputo, que comandou o Banco Central na época do ex-presidente Mauricio Macri.

"O ministro da Economia é Luis Caputo", disse Milei em entrevista à rádio argentina Continental após voltar nesta quarta-feira (29) de sua primeira viagem aos Estados Unidos, na qual foi acompanhado por Caputo. Sua equipe, porém, ainda não formalizou o anúncio, relata o jornal Folha de S.Paulo.

Caputo, de 58 anos, é próximo a Macri, que foi considerado essencial para a eleição de Milei e vem sendo apontado como crucial para articular apoios no Congresso ao novo presidente.
Segundo Milei, as propostas apresentadas por Caputo para resolver problemas econômicos do país – como a inflação na casa dos 140% – foram bem recebidas na Casa Branca e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), escreve o G1.
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Caputo chefiou a pasta da Economia entre 2015 e 2019 e é apontado pela imprensa argentina como bastante próximo do mercado, principalmente o norte-americano, e com relação próxima ao FMI.
Ainda sob a gestão de Macri, Caputo trocou a pasta de Economia pela presidência do Banco Central, instituição que Milei pretende fechar por considerar responsável pela emissão monetária descontrolada e pela inflação.
O futuro presidente argentino também parece ter definido, ou melhor, mantido, um outro nome bem importante para as relações entre Brasília e Buenos Aires: continuar com o atual embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli.
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Pelo menos dois veículos de imprensa da Argentina afirmam que Scioli, que é um político peronista (portanto, um adversário de Milei) deverá seguir no Brasil, apontou o jornal La Nación.
O jornal destaca que a permanência de Scioli pretende "reconstruir" a relação entre Milei e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Scioli é um político importante no país: ele foi ministro e governador da província de Buenos Aires. Em 2015, concorreu à presidência da Argentina e perdeu para Macri.
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