"Eles cometeram genocídio contra dois milhões de pessoas, transformaram [Gaza] em uma prisão a céu aberto, privando-as de comida, eletricidade e água. Eles queimaram e destruíram Gaza. Eles cometeram todo o tipo de atrocidades […]. Dois terços dos edifícios em Gaza foram destruídos. A infraestrutura de educação e saúde foi destruída. Netanyahu e seus apoiadores já inscreveram o seu nome na história como os 'açougueiros' de Gaza", disse Erdogan falando na reunião parlamentar do partido governante nesta quarta-feira (29).
Os ataques do Hamas em Israel, em 7 de outubro, mataram mais de 1,4 mil pessoas. As ações militares das Forças de Defesa de Israel (FDI) já provocaram mais 16 mil mortos na Faixa de Gaza desde o início do conflito, mais de 35 mil pessoas foram feridas.
A tensão na região persiste, e na segunda-feira (27) Hamas e Israel concordaram, com mediação do Catar e Egito, em estender por mais dois dias a trégua humanitária de quatro dias.
A pausa visa liberar reféns israelenses detidos em Gaza, permanecendo válida até a manhã de 30 de novembro. Egito, Catar, Estados Unidos e Israel discutem a possibilidade de continuar a trégua.