Durante o debate, vários congressistas defenderam a censura direta ao ex-mandatário, mas ao final a Casa Legislativa optou por acusá-lo de peculato quanto à renovação de contratos entre a empresa pública Flota Petrolera Ecuatoriana e a Amazonas Tanker Pool Company LLC.
A deputada Lucia Posso, em declaração à imprensa após a votação, afirmou que "não havia argumento legal para a censura", destacando assim a decisão tomada pela Assembleia.
A resolução foi aprovada com 116 votos a favor, 1 voto contra e 7 abstenções, refletindo a escassa diversidade de opiniões dentro do Parlamento equatoriano em relação ao caso de Lasso.
O Parlamento equatoriano prosseguiu com o julgamento político, mesmo não tendo mais a faculdade de destituir Guillermo Lasso. Ele foi substituído na semana passada por Daniel Noboa, empresário que emergiu como vencedor das eleições desencadeadas pela "morte cruzada" ativada pelo ex-banqueiro.
Segundo o deputado Ramiro Vela, Lasso teria "mandado a 'morte cruzada' para se salvar, o mandou para governar sozinho", insinuando manobras políticas para garantir sua posição. Até o momento, o ex-presidente não emitiu comentários ou pronunciamentos públicos sobre a resolução e as acusações feitas contra ele.