A região vê o aumento nas tensões em meio à disputa entre ambos os países pelo território de Essequibo, que possui 160 mil km² e corresponde a 70% do território administrado pela Guiana.
De acordo com Múcio, o Exército praticamente dobrará o número do efetivo na área. Hoje, as Forças Armadas possuem cerca de 70 militares, e devem receber outros 60. O ministro da Defesa afirmou à TV Globo que o objetivo das tropas é evitar que o Brasil seja utilizado para o trânsito de militares.
Hoje não há estradas e rodovias que conectam diretamente os dois países. A forma mais fácil de acesso terrestre é através do estado de Roraima. Por enquanto, não há planos para outras medidas de contenção.
Neste fim de semana, a Venezuela realizará um referendo consultivo com a população, que será perguntada se apoia a criação de uma nova província, a "Guayana Esequiba", e se serão concedidos aos 125 mil residentes do local a nacionalidade venezuelana.