Em entrevista à CNBC, Szijjarto afirmou categoricamente: "O que nunca fizemos e não faremos é entregar armas".
Szijjarto enfatizou o significativo esforço humanitário da Hungria e o acolhimento de refugiados, garantindo-lhes igualdade de acesso à educação e saúde, em condições semelhantes às oferecidas aos húngaros.
"Estamos investindo em incentivos para empregadores que contratam refugiados, facilitando a inclusão das crianças na educação formal e fornecendo apoio a instituições na parte ocidental da Ucrânia. Além disso, realizamos doações de ventiladores e outros suprimentos hospitalares", afirmou o ministro.
Szijjarto rebateu as críticas sobre a suposta falta de ajuda à Ucrânia, destacando o compromisso húngaro com a promoção da paz na região. Tal posição se difere em relação ao fornecimento de armas por parte do Ocidente.
"Dizer que não estamos ajudando a Ucrânia o suficiente não é justo. A nossa posição é trazer paz, e não armas. Quanto mais armas são entregues, mais a guerra dura, mais pessoas morrem, e infelizmente, mais húngaros morrem", ressaltou.
O ministro destacou a presença da comunidade húngara na Ucrânia, muitos dos quais foram mobilizados para o Exército ucraniano, enfrentando o risco constante na linha de frente. "A única posição, a nossa posição, é que temos que trazer paz. Ao invés de armas, temos que multiplicar nossos esforços para levar paz."
Recentemente, a mídia americana relatou que cada vez mais soldados ucranianos estão apresentando sinais de cansaço, desespero e frustração devido à série de fracassos no campo de batalha e ao conflito sem fim.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, comunicou que as baixas das Forças Armadas da Ucrânia desde o início de novembro chegaram a quase 14 mil soldados, e que a Rússia segue reduzindo o potencial ofensivo do Exército ucraniano em todas as frentes.