De acordo com informações recebidas por ele de fontes na Ucrânia, a provocação envolveria um ataque com mísseis, potencialmente de origem ocidental ou convertidos pelos próprios ucranianos, com objetivo de atribuir a responsabilidade às forças russas.
O governador alertou que essa ação poderia ser desencadeada em um momento em que o Ocidente diminuísse seu apoio, levando Kiev à beira do colapso.
Saldo destacou a dificuldade em avaliar a probabilidade desse plano "louco" e expressou incerteza sobre a reação do Ocidente à sua implementação. Ele mencionou que os Estados Unidos e a Polônia possuem históricos recentes que poderiam suscitar dúvidas sobre a credibilidade de uma provocação desse tipo.
No ano passado, um míssil atingiu território polonês próximo à fronteira com a Ucrânia, resultando na morte de duas pessoas. Inicialmente, Varsóvia alegou que os mísseis eram de fabricação russa, mas posteriormente reconheceu a possibilidade de serem disparados por forças de defesa aérea ucranianas, enquanto tentavam interceptar mísseis russos.
O ministro da Justiça polonês, Zbigniew Ziobro, confirmou em setembro de 2023 que o míssil em questão era de origem ucraniana, alimentando ainda mais a tensão entre os países.