Em comunicado, de acordo com a Al Jazeera, o Exército israelense disse que as suas forças terrestres, aéreas e navais atacaram alvos tanto no norte quanto no sul de Gaza, incluindo as cidades de Khan Yunis e Rafah, no sul.
A mídia também informou que, até o momento, mais de 175 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas. O Ministério da Saúde de Gaza afirmou que a maioria das vítimas são mulheres e crianças. Ainda conforme o veículo de comunicação, Israel espalha folhetos em partes do sul de Gaza pedindo aos civis que evacuem da região, indicando uma expansão da ofensiva.
Na rede social X, o perfil de Médicos Sem Fronteiras rebateu as solicitações feitas por Israel. "Os civis estão recebendo ordens para se deslocarem, mas nenhum lugar em Gaza está seguro devido aos bombardeios indiscriminados", publicou.
Também através da rede social X, Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, comunicou que o Exército israelense voltou a atacar o Hamas "com força total". Na publicação, o titular da pasta afirmou ainda que o grupo palestino "só entende à força", justificando a retomada dos ataques em busca dos objetivos israelenses. Para ele o objetivo é "desmantelar o Hamas e libertar todos os reféns".
Foram vários foguetes disparados em ataques aéreos realizados por Israel, que destruíram edifícios em Khan Yunis, conforme a mídia. O Exército, por sua vez, informou que atingiu "mais de 200 alvos terroristas".
Os novos bombardeios em Gaza colocaram fim à trégua de uma semana de um conflito que está prestes a completar dois meses. Lideranças políticas de outros países estão em negociações para que a pausa seja retomada. De acordo com informações da mídia, o chefe do Serviço de Informação do Egito, Diaa Rashwan, afirmou que o país está fazendo máximo esforço para restabelecer a trégua entre Israel e o Hamas.