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Dinamarca convoca militares para defender embaixada de Israel; Palestinos desprezam promotor do TPI

Ativistas palestinos se recusaram a encontrar com promotor do TPI devido às suas objeções ao que consideram um tratamento desigual diante do conflito. Defesa dinamarquesa diz que está em alerta contra "terrorismo" no país.
Sputnik
Grupos palestinos de direitos humanos se recusaram a se encontrar com o promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, neste sábado (2), argumentando que o tribunal favorecer acusações israelenses de abusos de direitos em vez de acusações palestinas de longa data, reporta a agência Reuters.

"Como organizações palestinas de direitos humanos, decidimos não nos encontrar com ele. Penso que a forma como esta visita foi conduzida mostra que o sr. Khan não está conduzindo o seu trabalho de uma forma independente e profissional", disse Ammar Al-Dwaik, diretor-geral da Comissão Independente para os Direitos Humanos (CIDH).

Khan estava em Israel a convite das famílias dos reféns israelenses. No sábado (2), ele também se encontrou com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em Ramallah.
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Também neste sábado (2), o governo da Dinamarca ordenou que os militares do país ajudassem a polícia a proteger locais judaicos e israelenses em meio a ameaças crescentes de terrorismo estimuladas pelo conflito no Oriente Médio.
Os soldados ajudarão a proteger locais, incluindo a Embaixada de Israel e a sinagoga em Copenhague, disse o Ministério da Defesa citado pela agência Bloomberg.
"A ameaça terrorista contra a Dinamarca é grave. E o conflito no Oriente Médio levou a um aumento completamente inaceitável do antisemitismo e a mais incerteza entre os judeus na Dinamarca", disse o ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen.
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