"A ocupação [israelense] insiste que continuamos mantendo várias mulheres e crianças como reféns, mas dissemos que não há nenhuma. Trocamos as mulheres e crianças que tínhamos. Se houver algum caso, não sabemos sobre ele", disse o vice-chefe do Hamas à emissora Al Jazeera.
Ele acrescentou que os reféns que permanecem com o Hamas são soldados israelenses e homens que já serviram no Exército israelense. Também informou que "não haverá negociações sobre a sua libertação até que cesse a agressão contra a Faixa de Gaza".
Em 24 de novembro, uma trégua humanitária de quatro dias que Israel e o Hamas concordaram com a mediação do Catar entrou em vigor após sete semanas de hostilidades, e foi posteriormente prorrogada por mais três dias.
Durante os seis dias de trégua – quatro dias iniciais e dois dias de prorrogação – 70 reféns israelenses, na sua maioria mulheres e crianças, foram trocados por 210 prisioneiros palestinos sem ataques. Além disso, foi restabelecido o fluxo de ajuda humanitária, material médico e combustível para a Faixa de Gaza.
Além do acordo de trégua, acordado com a mediação do Catar, as milícias palestinas libertaram quase mais 30 cativos, a maioria tailandeses.