O comunicado, publicado no site da entidade, destaca que esse número não inclui muitas crianças desaparecidas e presumivelmente enterradas nos escombros.
"A tragédia que atingiu as crianças palestinas durante os 48 dias de bombardeios incessantes é devastadora. Infelizmente, se o conflito retornar à escala e intensidade anteriores, podemos presumir que mais centenas de crianças serão mortas e feridas todos os dias", afirmou Russell.
O conflito foi intensificado em 7 de outubro, quando Israel foi alvo de um ataque com foguetes sem precedentes da Faixa de Gaza, como parte da Operação Al-Aqsa Flood, anunciada pelo braço militar do Hamas.
As hostilidades resultaram em perdas significativas, com cerca de 1,4 mil pessoas mortas em Israel, incluindo civis, soldados e cidadãos estrangeiros, além de mais de 5 mil feridos.
A UNICEF destaca que a situação é alarmante, considerando as crianças palestinas afetadas e ressalta a necessidade urgente de um cessar-fogo e soluções pacíficas para evitar mais tragédias.
Guerra entre Israel e Hamas
Ataque do Hamas em Israel, em 7 de outubro, matou mais de 1,4 mil pessoas. Em ataques de resposta das Firça de Defesa de Israel (FDI), mais de 14 mil palestinos morreram em Gaza.
A tensão na região persiste e, na segunda-feira (27), Hamas e Israel concordaram, com mediação do Catar e Egito, em estender por mais dois dias a trégua humanitária de quatro dias.
A pausa visa liberar reféns israelenses detidos em Gaza, permanecendo válida até a manhã de 30 de novembro. Egito, Catar, Estados Unidos e Israel discutem a possibilidade de continuar a trégua.
No entanto, nesta sexta-feira (1º), os conflitos retornaram, com as FDI anunciando que sirenes de alerta no norte do território israelense foram ativadas.