Alexandre Pires é suspeito de envolvimento no caso junto com seu empresário, Matheus Possebon. Ambos estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF). Enquanto o cantor teria recebido o alto valor da mineradora investigada, o empresário é suspeito de financiar o garimpo e ser um dos "responsáveis pelo núcleo financeiro do crime", informou o Estadão.
Ainda de acordo com a mídia, endereços ligados ao agente e a Alexandre Pires foram alvos de busca nesta segunda-feira, 4 de dezembro, durante a Operação Disco de Ouro, que tem como objetivo combater o garimpo ilegal nas terras Yanomami, localizada nos estados do Amazonas e de Roraima.
A suspeita levantada pela investigação é que a mineradora envolvida tenha movimentado cerca de R$ 250 milhões.
Segundo o jornal, a PF afirmou que os investigados montaram um esquema com o intuito de dar aparência de legalidade ao garimpo. Ao longo do inquérito, os agentes identificaram uma cadeia formada por uma rede de pessoas e empresas envolvidas nas operações fraudulentas.
Além dos mandados de prisão e seis de busca e apreensão, a Justiça Federal autorizou o bloqueio de até R$130 milhões em bens de todos os investigados.
Conforme a mídia, o cantor e o empresário não enviaram nenhum posicionamento sobre a situação. Até a publicação deste texto, Alexandre Pires também não havia emitido nenhum comunicado em suas redes sociais.