Na manhã de segunda-feira (4), o preço do ouro na bolsa de valores Comex em Nova York atingiu um recorde de mais de US$ 2.100 (R$ 10,3 mil) por onça-troy. Como parte da correção, o preço baixou para US$ 2.070 (R$ 10,1 mil).
Segundo observou o político, o preço do ouro atingiu o nível mais alto de todos os tempos, e isso é "ruim em primeiro lugar para o dólar e para os EUA".
"A acumulação da dívida pública dos EUA, que já atingiu US$ 33,5 trilhões [R$ 164,6 trilhões], a impressão ilimitada [do dinheiro] pela Reserva Federal [Fed], além das sanções contra a Rússia e a apreensão de suas reservas em dólares – tudo isso mina a confiança na moeda norte-americana. Mais um sinal do 'fim da história' da hegemonia dos EUA tal como todos a conheciam", disse Pushkov.
Em novembro, a agência internacional de classificação de risco de crédito Moody's Investors Service rebaixou a previsão de classificação dos EUA de estável para negativa. O principal fator por trás dessa decisão foi o aumento dos riscos para a diminuição da sustentabilidade fiscal dos EUA, que não podem mais ser totalmente compensados pelas vantagens de crédito únicas do país.