Centenas de soldados foram enviados para o local como parte de uma contraofensiva iniciada há seis meses. "Tínhamos que levar tudo conosco — geradores, combustível e comida. […] mas os suprimentos não foram planejados para esta área", relatou à BBC.
O militar também lamentou as perdas sofridas por sua unidade e criticou o treinamento inadequado dos novos recrutas. "A maioria das nossas perdas foi por erros — alguém não subiu na trincheira rápido o suficiente; outro cara se escondeu mal. Se alguém não estiver ligado, será imediatamente alvejado de todos os lugares."
"Há muitos jovens entre nós. Precisamos de pessoas, mas pessoas treinadas, não os novatos que temos lá agora. Tem gente que treinou apenas três semanas e só conseguiu atirar algumas vezes."
O soldado também expressou dúvidas sobre os objetivos da operação e a moral das tropas. "Ninguém sabe [quais são] os objetivos. Muitos acreditam que o comando simplesmente nos abandonou. Os caras acreditam que a nossa presença tinha mais significado político do que militar. Mas nós apenas fizemos o nosso trabalho e não entramos em estratégia."
"Todo mundo que queria se voluntariar para a guerra veio há muito tempo — agora está muito difícil de atrair pessoas com dinheiro. Agora estamos recebendo aqueles que não conseguiram escapar do recrutamento."