Os senadores rejeitaram a moção para iniciar o debate sobre o projeto de lei, que necessitava de 60 votos para ser aprovada.
A legislação era apoiada pelo líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, e pela Casa Branca, que pediram aos legisladores republicanos que aprovassem rapidamente a ajuda à Ucrânia antes que o financiamento acabasse.
No entanto, o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell, e o presidente da Câmara, Mike Johnson, solicitaram aos democratas que incluíssem medidas de segurança de fronteira no projeto de lei para receber o apoio republicano.
O impasse aumenta a probabilidade de o Congresso não aprovar mais ajuda aos ucranianos antes do final do ano. Enquanto isso, a Casa Branca alerta que Kiev precisa desesperadamente de mais assistência financeira para conseguir lidar com seus problemas.
Além das preocupações republicanas sobre as medidas de fronteira do projeto de lei, os US$ 10 bilhões (R$ 49 bilhões) alocados à ajuda a Israel também geraram críticas de Bernie Sanders.
O senador progressista se opôs à inclusão da ajuda a Israel no projeto de lei, argumentando que os EUA deveriam priorizar o financiamento para as necessidades domésticas, como a crise climática e a saúde.