"Nós estamos acompanhando com crescente preocupação a questão de Essequibo", disse Lula em coletiva, durante a Cúpula de chefes de Estado do Mercosul, no Rio de Janeiro. "Não queremos que esse tema contamine a retomada do processo de integração social."
Lula também afirmou que o Brasil e o Itamaraty estão dispostos a sediar reuniões para ajudar a resolver a disputa. "Caso [seja] considerado útil, o Brasil e o Itamaraty vão sediar quantas reuniões forem necessárias."
"O que nós não precisamos aqui na América do Sul é guerra", disse o presidente brasileiro.
O ministro da Defesa do Brasil, José Múcio, afirmou anteriormente que o território do Brasil não será usado por tropas estrangeiras por conta da situação entre os países. A tríplice fronteira fica no estado de Roraima, que já teve reforço das Forças Armadas.
A disputa por Essequibo remonta ao século 19, quando a Venezuela e a Grã-Bretanha assinaram um tratado que delimitava as fronteiras entre os dois países. A Venezuela, no entanto, contesta o tratado e reivindica a soberania sobre a região.
30 de novembro 2023, 20:51
Lula disse que é importante que a disputa seja resolvida de forma pacífica. "A gente precisa encontrar uma solução pacífica para essa questão […]. A gente precisa encontrar uma solução que seja boa para os dois países."
O petista também disse que o Mercosul não pode ficar alheio à disputa. "O Mercosul não pode ficar alheio a essa questão", disse. "O Mercosul tem que ajudar a encontrar uma solução para essa questão."