Panorama internacional

EUA vetam resolução da ONU que pedia cessar-fogo na Faixa de Gaza

Nesta sexta-feira (8), os Estados Unidos exerceram seu poder de veto contra uma nova resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), proposta pelos Emirados Árabes Unidos, que buscava estabelecer um cessar-fogo humanitário imediato na região de Gaza.
Sputnik
A Grã-Bretanha se absteve, e os demais 13 membros do CSNU, incluindo o Brasil, votaram a favor do texto.
A proposta de resolução, elaborada pelos Emirados Árabes Unidos, instava as partes envolvidas no conflito em Gaza a implementar "um cessar-fogo humanitário imediato", além de exigir a "libertação imediata e incondicional de todos os reféns, bem como garantia de acesso humanitário".
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A situação em Gaza tem sido marcada por conflitos persistentes, com impactos humanitários significativos, incluindo a perda de vidas civis e o deslocamento em larga escala.
Deste 7 de outubro até o momento, mais de 1,2 mil israelenses morreram. Do lado palestino, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 17,1 mil foram mortos e 46 mil ficaram feridos.
O vice-embaixador dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Robert Wood, expressou anteriormente a posição do país, afirmando que os americanos consideram que outra resolução do CSNU sobre Gaza não seria útil neste momento.
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A declaração levanta questionamentos sobre a abordagem adotada pelos EUA diante da crise humanitária em curso na região.
O veto dos EUA gera reações mistas na comunidade internacional. Alguns países expressaram desapontamento pela falta de consenso no CSNU e outros apelaram para uma rápida busca por soluções diplomáticas.
Vice-representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Dmitry Polyansky afirmou que a decisão coloca a sentença de morte a milhares de civis na Palestina e Israel, incluindo mulheres e crianças. "Não é exagero dizer que hoje será um dos dias mais sombrios da história do Oriente Médio."

"Você pode cinicamente dizer quantas palavras bonitas e vazias quiser sobre democracia, direitos humanos, mulheres, paz e segurança, algumas regras e algum tipo de ordem. No entanto, vimos o preço real para eles agora, quando dois membros do CSNU optaram por permanecer cúmplices no cruel massacre israelense."

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