Segundo comunicado da pasta, "atiradores da ocupação israelense atacaram" a vítima que chegaria ao local para "para fornecer suprimentos médicos ao complexo médico Al-Shifa, ao hospital Al-Ahly Arab e a alguns centros de saúde em Gaza que ainda estavam operando".
O diretor de farmácia e o motorista do veículo de serviços de saúde foram feridos durante o ataque, juntamente com uma terceira pessoa presente no local.
O Ministério da Saúde palestino condenou veementemente o ataque e solicitou a intervenção das Nações Unidas e suas instituições para fazer valer o direito internacional humanitário, bem como as resoluções internacionais relacionadas à proteção do pessoal médico, pedindo também a criminalização desses ataques.
Desde então, a situação na Faixa de Gaza tem piorado — desde 7 de outubro deste ano, mais de 17 mil palestinos e 1,2 mil israelenses foram mortos no conflito.
Pesquisas recentes apontam que quase 80% dos israelenses acreditam que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, deveria renunciar, mas somente após a guerra. Isso por conta do fracasso em garantir a segurança do país durante o ataque surpresa do Hamas.
O conflito tem sido fonte de tensões e conflitos na região por muitas décadas. A decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) de 1947 determinou a criação de dois Estados, Israel e Palestina, mas apenas o israelense foi estabelecido.