A condição imposta pelo grupo é clara: eles proibirão a passagem de todos os navios com destino ao Estado judaico, a menos que a Faixa de Gaza receba alimentos e suprimentos médicos, o que tem sido impedido pelo cerco israelense.
O porta-voz destacou que a medida é um gesto de solidariedade com a resistência palestina no enclave.
"As Forças Armadas do Iêmen reafirmam seu compromisso de manter o tráfego comercial global pelos mares Vermelho e Arábico para todos os navios e países, exceto aqueles relacionados a Israel ou que enviarem carga para portos israelenses", afirmou Saree em um anúncio transmitido pelas emissoras árabes.
Em 19 de novembro, o movimento já havia declarado sua intenção de atacar qualquer navio vinculado a Israel e instou outros países a retirarem suas tripulações dessas embarcações. No mês passado, os rebeldes iemenitas capturaram o cargueiro Galaxy Leader, que, segundo relatos da mídia, tinha vínculos com o bilionário israelense Rami Ungar.
A ação evidencia a tensão contínua na região e a postura dos Houthis em relação a questões geopolíticas envolvendo Israel e a Faixa de Gaza, cuja escalada do conflito já matou mais de 1,2 mil israelenses e 17,7 mil palestinos, com grande parte sendo crianças e mulheres.