Operação militar especial russa

Mídia: republicanos vão discutir na Hungria fim de ajuda financeira dos EUA à Ucrânia

Aliados do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, vão se encontrar com políticos republicanos para discutir o fim da ajuda dos Estados Unidos à Ucrânia, revelou o jornal The Guardian neste domingo (10).
Sputnik
Conforme a publicação, membros do Instituto Húngaro de Assuntos Internacionais e funcionários da embaixada da Hungria em Washington vão participar de um evento de dois dias no país a partir da segunda-feira (11).
A ex-embaixadora no governo Donald Trump, Kelley Currie, contou que chegou a ser convidada, porém se recusou a participar.
"A reunião ocorre em meio a um acalorado debate em Washington sobre o futuro da Ucrânia. Na semana passada, a Casa Branca alertou que, sem ação do Congresso, o dinheiro para comprar mais armas e equipamentos para Kiev se esgotará até o final do ano", disse a publicação.
Um projeto de lei do governo do presidente democrata Joe Biden para financiar o conflito na Ucrânia foi bloqueado por membros do partido republicano nesta semana.
A proposta previa mais de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 490 bilhões) em ajuda financeira a Kiev e também Israel, que desde o dia 7 de outubro está em guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, onde mais de mais de 17 mil palestinos já morreram por conta dos ataques.
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O texto precisava de 60 votos para ser aprovado. No entanto, o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell, e o presidente da Câmara, Mike Johnson, solicitaram aos democratas que incluíssem medidas de segurança de fronteira no projeto de lei para receber o apoio republicano, o que não foi viabilizado.
"Orbán está confiante de que a ajuda à Ucrânia não será aprovada no Congresso. Por isso, ele está tentando bloquear a assistência da União Europeia também", disse uma fonte ligada à embaixada norte-americana na Hungria.
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Críticas ao apoio europeu à Ucrânia

O apoio ao governo do presidente Vladimir Zelensky em meio à operação militar especial russa pela União Europeia é cada vez mais criticado por Orbán, que chegou a pedir que a entrada do país no bloco fosse retirada da agenda do do Conselho Europeu prevista para dezembro.
Próximo ao ex-presidente Donald Trump, que já iniciou a pré-campanha nos Estados Unidos para retornar ao poder, o primeiro-ministro da Hungria também criticou "as múltiplas acusações federais contra o ex-presidente dos EUA e chamou o procedimento judicial de uma metodologia muito comunista em uma entrevista recente".
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