Ao mesmo tempo, é relatado que a Assembleia Geral da ONU rejeitou a proposta dos Estados Unidos de incluir a condenação do Hamas na resolução sobre Gaza.
Ao todo, foram 153 votos a favor, incluindo o Brasil, 10 contrários e 23 abstenções. Antes da votação do texto, duas emendas, uma dos Estados Unidos e outra da Áustria, não conseguiram o número mínimo de votos a favor. O Brasil se absteve na votação de ambas as emendas.
A resolução foi apresentada pelo Egito e pela Mauritânia. Os autores enfatizaram repetidamente que o documento era puramente humanitário e não queriam que fosse politizado.
De acordo com a resolução, a Assembleia Geral da ONU "exige um cessar-fogo humanitário imediato", bem como "a libertação imediata e incondicional de todos os reféns e o fornecimento de acesso humanitário". O texto exige que todas as partes cumpram as suas obrigações à luz do direito humanitário internacional, sobretudo no que diz respeito à proteção de civis.
10 de dezembro 2023, 17:26
Os Estados Unidos tentou incluir uma condenação ao Hamas na resolução, mas foi rejeitada pela Assembleia Geral.
Na última sexta-feira, um documento com as mesmas exigências foi barrado no Conselho de Segurança da ONU, quando treze membros foram a favor da adoção do documento. Londres se absteve de votar. Ao contrário das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, as resoluções da Assembleia Geral não têm força juridicamente vinculativa.