Panorama internacional

Países ao redor do mundo seguem acumulando ouro em meio a preços recorde do metal precioso

Países ao redor do mundo seguem comprando grandes quantidades de ouro em meio ao conflito no Médio Oriente que já dura meses, embora essa tendência seja anterior ao início da crise. A agitação fez com que os preços do metal precioso atingissem o valor mais alto já registrado.
Sputnik
Os números mais recentes do World Gold Council revelaram que as nações compraram um peso líquido de 42 toneladas de ouro em outubro, o que não é a maior quantidade mensal, mas está bem acima da média. No mês anterior, os países adquiriram quase o dobro desse volume – 72 toneladas.

Dando continuidade a uma tendência de meses, o maior comprador de ouro foi o Banco Popular da China, que comprou 23 toneladas de ouro em outubro, seu 12º mês consecutivo de aumento de suas reservas.

As notícias surgem pouco tempo depois que os preços do ouro atingiram seu pico desde o início dos anos 1980.
Em 4 de dezembro, o preço de uma onça-troy de ouro atingiu US$ 2.110 (R$ 10,4 mil), o ponto máximo de um aumento de dois meses nos preços do ouro, desencadeado por uma perturbação repentina na instabilidade global.
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Durante anos, os governos de países ao redor do mundo têm se afastado lentamente dos investimentos em dólar estadunidense, transferindo seus ativos para outras moedas, firmando acordos para usar moedas locais em vez de dólares para o comércio, ou comprando ativos líquidos estáveis, como o ouro – uma tendência chamada pelos observadores de "desdolarização".
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