Panorama internacional

Israel e EUA não conseguirão eliminar o Hamas, diz Irã nas Nações Unidas

O ministro das Relações Exteriores do Irã condenou o "genocídio" cometido por Israel na Faixa de Gaza, e chamou o mundo a ajudar os palestinos.
Sputnik
Hossein Amir-Abdollahian, ministro das Relações Exteriores do Irã, disse na terça-feira (12) que Israel e os Estados Unidos nunca serão capazes de eliminar o Hamas, e que Israel só poderia garantir a libertação dos reféns mantidos em Gaza com uma solução política para o conflito.
Em um discurso na ONU, em Genebra, Suíça, no qual ele descreveu o grupo palestino como um movimento de liberdade, Amir-Abdollahian disse, citado na terça-feira (12) pela agência britânica Reuters, que "todos os ministros concordam que os ataques do criminoso regime israelense e o genocídio que ele está cometendo devem parar imediatamente", disse Amir-Abdollahian após a reunião.
"A passagem de fronteira de Rafah tem que ser aberta, a ajuda humanitária tem que chegar a todas as partes de Gaza e o deslocamento forçado do povo de Gaza tem que parar", acrescentou, referindo-se à passagem para o Egito usada para levar ajuda humanitária ao enclave.
Israel prometeu exterminar o Hamas após o recomeço do conflito armado, e que não parará as operações militares enquanto isso não acontecer.
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Em 7 de outubro, o Hamas iniciou uma incursão violenta e disparou uma quantidade de foguetes sem precedentes no território de Israel como parte da operação Dilúvio de Al-Aqsa.
O bloqueio total anunciado em resposta por Israel interrompeu o fornecimento de água, alimentos, eletricidade, medicamentos e combustível para a Faixa de Gaza. A fase terrestre da operação israelense começou no final de outubro, cercando a cidade de Gaza e dividindo efetivamente o enclave em partes sul e norte.
Desde o início do conflito, mais de 17 mil palestinos foram mortos e mais de 48 mil ficaram feridos, enquanto quase 1.400 israelenses foram mortos e mais de 8.700 foram feridos, segundo dados divulgados.
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