A avaliação foi conduzida pelo gabinete do Diretor de Inteligência Nacional e fornecida à CNN por três fontes. A análise teria revelado que as munições restantes eram guiadas com precisão.
Ao utilizar as "bombas idiotas" em tão grandes quantidades, Israel pode estar a acelerar o já significativo aumento de mortes de civis, apesar dos apelos da comunidade internacional para evitar vítimas no enclave, informou a mídia.
Em novembro, o The New York Times noticiou, citando responsáveis norte-americanos, que os EUA tinham instado Israel a ser mais criterioso e a reduzir as mortes de civis no enclave. Apesar deste fato, a diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Catherine Russell, disse no dia 1º de dezembro que mais de 5.300 crianças foram mortas na Faixa de Gaza em 48 dias.
No dia 7 de outubro, o Hamas lançou um ataque com foguetes em grande escala contra Israel a partir da Faixa de Gaza e rompeu a fronteira, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando cerca de 240. Israel lançou ataques retaliatórios, ordenou um bloqueio total de Gaza e lançou uma incursão terrestre no enclave palestino com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. Mais de 18.500 pessoas foram mortas até agora em Gaza como resultado do conflito, segundo as autoridades locais.