O protocolo que será comunicado é a aplicação de "sanções severas" a um conjunto de organizações que usam o fechamento de vias como principal meio de protesto no país, em atos formados em grande parte por desempregados. Os grupos são conhecidos como piqueteiros, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.
O plano, segundo Adorni, "incluirá sanções severas a todos aqueles envolvidos em impedir a livre circulação dos argentinos".
"Isso inclui quem bloqueia, quem transporta, quem organiza e quem financia."
Bullrich, que foi rival de Milei nas eleições e ficou em terceiro lugar, é conhecida pelo discurso "linha-dura" contra essas organizações, ressalta a mídia.
O Polo Obrero (polo operário), uma das entidades que promovem esse formato de manifestação, já tem um protesto marcado para a próxima quarta-feira (20).
"O Estado não pode retirar a assistência social de ninguém por se manifestar exigindo seu aumento. O direito ao protesto está garantido na Constituição Federal. Vamos defender nossas reivindicações nas ruas", publicou o Polo Obrero nas redes sociais ontem (13), em um recado do líder, Chiquito Belliboni.
Em discurso no domingo (10), durante sua posse, Milei também prometeu acabar com a intermediação que as organizações sociais fazem entre o governo e a população que recebe os planos.
A multidão vibrou e aplaudiu o anúncio do presidente, que leu seu discurso lentamente, mas se conteve nesse ponto. Ele garantiu que não se deixaria "extorquir por aqueles que usam os que menos têm para enriquecer", segundo o jornal O Globo.