Ele teria desembolsado a quantia de R$ 59,2 mil para custear o aluguel de quatro ônibus, utilizados no deslocamento de 108 pessoas até Brasília, além de ter desempenhado um papel na organização e recrutamento dos envolvidos nos eventos.
O subprocurador Carlos Frederico Santos sustenta que, devido ao auxílio material e moral oferecido ao grupo responsável pela invasão e vandalismo das sedes dos Três Poderes em Brasília, o acusado deve ser julgado por cinco delitos distintos: associação criminosa armada, atentado violento à ordem democrática, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado por violência e ameaça grave, bem como degradação do patrimônio tombado.
A soma das penas poderá atingir até 30 anos de prisão.
A denúncia também destaca que mensagens recuperadas do celular do acusado indicam seu envolvimento na incitação à tomada do Congresso Nacional, além de oferecer apoio financeiro para cobrir as despesas dos participantes que se deslocaram para a capital federal. Desde os eventos ocorridos em 8 de janeiro, a PGR já denunciou um total de 1.413 investigados, abrangendo 1.1 mil incitadores, 248 executores, oito agentes públicos e um financiador.