O conflito fez com que os fabricantes de armas russos se concentrassem em melhorar e produzir mais veículos aéreos não tripulados de fabricação nacional, de acordo com Yuri Knutov, historiador militar e comentarista político.
"A produção de drones começou em nosso país", disse o historiador à Sputnik. "Se antes alguns grupos de iniciativa [privada] e entusiastas compravam principalmente drones da China, os readaptavam e enviavam para o front, agora foi estabelecida a produção de nossos próprios drones", observou ele.
Uma ampla variedade de drones, desde quadricópteros até Lancets de última geração, estão sendo usados em operações de assalto, reconhecimento e outras. Porém, as munições vagantes Lancet são ímpares, destaca Knutov.
"Ele é inigualável, já que é feito de materiais compostos e tem um formato aerodinâmico especial de duas asas em forma de X, e é capaz de manobrar como um pássaro", explica o historiador militar. "Ele impacta veículos blindados com alta precisão, provocando temor nos militares das Forças Armadas da Ucrânia."
O drone kamikaze inteligente Lancet "patrulha" em torno de uma área-alvo enquanto está no modo de busca e, em seguida, o ataca como um míssil ar-superfície guiado, destruindo-se no processo.
Anteriormente, o projetista-chefe do ZALA Aero Group, Aleksandr Zakharov, declarou que a nova geração de drones kamikaze Lancet na versão Izdelie 53 será praticamente invulnerável a contramedidas.