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Bombardeio do Iraque pelos EUA e Reino Unido: 25º aniversário da Operação Raposa do Deserto

Em dezembro de 1998, os EUA e o Reino Unido conduziram uma operação militar tática de codinome Operação Desert Fox (Raposa do Deserto) contra o Iraque sem autorização do Conselho de Segurança da ONU. O objetivo declarado da campanha era privar o país da capacidade de produzir e usar armas de destruição em massa.
Sputnik
A operação, que durou quatro dias, de 16 a 19 de dezembro, foi liderada pelo general norte-americano Wesley Clark. Mesmo visando atingir exclusivamente instalações e infraestrutura militares, levou também a vítimas civis. É difícil dizer o número certo de vítimas entre a população civil.
A operação começou em meio a um escândalo na Casa Branca, com os republicanos questionando se o então presidente Bill Clinton não havia ordenado o bombardeio do Iraque sem autorização para adiar o debate sobre o impeachment.
Veja as consequências da operação contra Bagdá, na galeria de fotos coletada pela Sputnik:
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Rastos de fogo antiaéreo iluminam o céu em Bagdá, capital do Iraque, na madrugada de 17 de dezembro de 1998. Mísseis norte-americanos e britânicos foram lançados contra a capital como castigo pela recusa do Iraque de cooperar com os inspetores da ONU.

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Convés do porta-aviões USS Enterprise na madrugada de 19 de dezembro de 1998, enquanto os tripulantes se preparam para a quarta rodada de ataques aéreos contra o Iraque no âmbito da Operação Raposa do Deserto.

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Médico iraquiano examina um menino ferido em um abrigo do Centro Médico Saddam, em Bagdá, após um ataque aéreo no final do dia 17 de dezembro de 1998. Depois do ataque, pelo menos cinco mísseis caíram em bairros residenciais e administrativos da capital. Um hospital e uma maternidade foram atingidos, segundo relatos.

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Fotógrafos tiram fotos do presidente norte-americano, Bill Clinton, enquanto ele se prepara para discursar perante a nação a partir da Casa Branca, em 16 de dezembro de 1998. Os comentários de Clinton foram feitos logo após Bagdá ter sido abalada por uma série de explosões e tiros antiaéreos.

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Foto divulgada em 18 de dezembro de 1998 pelo Pentágono mostrando os danos provocados por bombas em dois hangares do aeródromo de Al-Sahra, no Iraque.

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Soldados no convés do USS Enterprise carregam armas em um avião, em preparação para a segunda onda de ataques contra o Iraque.

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Mulher iraquiana ajuda os seus filhos a caminhar sobre os escombros resultantes dos ataques aéreos noturnos americanos e britânicos em Bagdá.

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Chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, Hugh Shelton, na coletiva de imprensa no Pentágono demonstra uma imagem de satélite para mostrar os danos causados no quartel-general da inteligência iraquiana em resultado do ataque de mísseis contra o país.

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Traços vermelhos de fogo antiaéreo iraquiano no céu de Bagdá no primeiro dia do mês sagrado muçulmano do Ramadã e da quarta onda de ataques de mísseis contra o Iraque.

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Iraquiano olha para as destruições em um bairro de Bagdá após os ataques aéreos americanos e britânicos à capital do Iraque.

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