Panorama internacional

Chefe de inteligência da Ucrânia admite que sem mobilização forçada país não tem tropas

A mobilização forçada na Ucrânia continuará, disse o chefe da Direção Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, Kirill Budanov, neste domingo (17).
Sputnik
"É impossível sem mobilização. (...). 1,1 milhão de pessoas não serão incorporadas por recrutamentos. Não temos tantas pessoas", admitiu, segundo o portal Strana.ua.
Budanov explicou que as Forças Armadas ucranianas não têm pessoal suficiente, alertando ainda que o número de soldados no Exército deve ser mantido apesar das contínuas perdas.
O chefe da Direção Principal de Inteligência admitiu que "todos os que quiseram" juntaram-se ao Exército nos primeiros seis meses. Agora os ucranianos não estão motivados para servir no Exército e estão tentando de todas as maneiras evitar a mobilização.

"A maioria do nosso povo, embora todos gritem 'Eu sou ucraniano, a Ucrânia está acima de tudo', nunca se sentiu cidadão da Ucrânia", queixou-se.

Na Ucrânia, está em vigor desde fevereiro de 2022 um regime de lei marcial e um decreto sobre a mobilização geral. Homens com idades entre os 18 e os 60 anos estão proibidos de sair da Ucrânia. A evasão do serviço militar é passível de responsabilidade criminal com pena de até cinco anos de prisão.
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