"É impossível sem mobilização. (...). 1,1 milhão de pessoas não serão incorporadas por recrutamentos. Não temos tantas pessoas", admitiu, segundo o portal Strana.ua.
Budanov explicou que as Forças Armadas ucranianas não têm pessoal suficiente, alertando ainda que o número de soldados no Exército deve ser mantido apesar das contínuas perdas.
O chefe da Direção Principal de Inteligência admitiu que "todos os que quiseram" juntaram-se ao Exército nos primeiros seis meses. Agora os ucranianos não estão motivados para servir no Exército e estão tentando de todas as maneiras evitar a mobilização.
"A maioria do nosso povo, embora todos gritem 'Eu sou ucraniano, a Ucrânia está acima de tudo', nunca se sentiu cidadão da Ucrânia", queixou-se.
Na Ucrânia, está em vigor desde fevereiro de 2022 um regime de lei marcial e um decreto sobre a mobilização geral. Homens com idades entre os 18 e os 60 anos estão proibidos de sair da Ucrânia. A evasão do serviço militar é passível de responsabilidade criminal com pena de até cinco anos de prisão.