"Ninguém deve ter ilusões, algo pode acontecer a qualquer momento. Mas lembre-se que temos um exército experiente, um exército mais forte que os terroristas", declarou o primeiro-ministro do Níger.
No dia 26 de julho, um grupo de oficiais integrados no Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria proclamou a destituição do então presidente do Níger, Mohamed Bazoum, alegando "contínua deterioração da situação de segurança" e "fraca economia e governança social".
No dia seguinte, o comando do Exército nigerino anunciou que se juntaria aos golpistas para evitar um banho de sangue e preservar a integridade física de Bazoum. Seguidamente, no dia 28 de julho foi anunciado que Tchiani, antigo comandante da guarda presidencial, assumiria a liderança do Conselho e o cargo de "presidente de transição" no Níger.
Numerosos países e organizações internacionais condenaram veementemente o golpe militar no Níger. Como resposta à ação, suspenderam programas de cooperação com o país africano e exigiram a restauração da ordem constitucional.
A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental ordenou, no início de agosto, a ativação e o envio da sua força de reserva para uma possível intervenção militar no Níger, sem excluir a opção de uma solução política.