Panorama internacional

EUA recebem apoio limitado de aliados para operação no mar Vermelho, diz mídia britânica

Países como França e Itália disseram que apoiam Washington em ações contra as investidas houthis na região, no entanto, militarmente, aliados se mostraram mais reticentes.
Sputnik
Em meio às investidas houthis no mar Vermelho, os Estados Unidos anunciaram, através do secretário de Defesa, Lloyd Austin, planos para estabelecer uma coalizão multinacional para proteger a navegação na região com o nome operação Guardião da Prosperidade.
Durante uma viagem ao Oriente Médio na terça-feira (19), Austin disse que as operações seriam acompanhadas por Reino Unido, Bahrein, Canadá, França, Itália, Países Baixos, Noruega, Seychelles e Espanha.
No entanto alguns desses aliados, que afirmaram apoiar os esforços norte-americanos, declararam também que não se juntariam totalmente à operação, relata a agência Reuters.
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Ataques houthis no mar Vermelho: navios comerciais sofrem investidas
O Ministério da Defesa francês disse que os seus navios permanecerão sob o comando francês e não se colocou a postos para mobilizar mais forças navais, segundo a mídia. A França tem uma base naval nos Emirados Árabes Unidos e 1,5 mil soldados no Djibuti.
Já a Itália declarou que enviaria a fragata Virginio Fasan ao mar Vermelho para proteger os seus interesses nacionais, mas ressaltou que a ação fazia parte de suas operações existentes, e não da Guardião da Prosperidade.

Por sua vez a Espanha declarou, através de sua Defesa, que só participaria em missões lideradas pela OTAN ou em operações coordenadas pela União Europeia. "Não participaremos unilateralmente na operação do mar Vermelho", afirmou o ministério.

Mais cedo, foi noticiado que Washington e seus aliados avaliam a possibilidade de atacar os houthis se considerarem que a operação Guardião da Prosperidade não é suficiente para resolver a crise.
Gigantes do comércio marítimo param de navegar pelo mar Vermelho após sequência de ataques houthis
Os houthis têm atacado navios na região em resposta à campanha militar israelense na Faixa de Gaza.

De acordo com o grupo, os ataques continuarão "até o fim do cerco à Faixa de Gaza" e até ser liberada "a entrada de alimentos e medicamentos": "Nosso apoio ao povo palestino oprimido será contínuo".

No final do dia, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, disse que a Operação Atalanta, força naval do bloco europeu, ajudará os Estados Unidos na proteção da navegação marítima no mar Vermelho.
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