A operação Sétimo Mandamento investiga um esquema de corrupção em programas sociais mantidos pelo estado e pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Conforme a corporação, foram cumpridos outros dois mandados e há suspeita de pagamento de propina com valores entre 5% e 25% dos contratos executados em quatro projetos: Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel.
Os crimes teriam sido cometidos entre 2017 e 2020, através de fraudes a licitações e contratos na área de assistência social que totalizaram mais de R$ 70 milhões. Conforme a PF, os investigados direcionavam as ações para seus redutos eleitorais.
Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). As investigações seguem em sigilo.
Projetos já foram investigados
Os quatro projetos sociais já foram investigados pela operação Catarata, do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil, em 2019, por conta de fraudes em licitações a partir de 2013. Na época, foram investigadas uma fundação estadual e duas secretarias municipais da capital fluminense.