Em comunicado divulgado em suas redes sociais, o grupo considerou o passo como insuficiente diante da situação catastrófica na região.
"Consideramos que a Resolução nº 2722, emitida hoje pelo Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] — que apela à expansão da entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e ao seu monitoramento — é um passo insuficiente e não cumpre as exigências da situação catastrófica criada pela máquina terrorista militar sionista na Faixa de Gaza."
O grupo palestino critica a resolução por não incluir medida internacional para interromper a guerra que classificam como genocida e conduzida pela "entidade de ocupação terrorista" contra o povo palestino em Gaza.
O movimento também acusa a administração americana de esvaziar a resolução de sua essência, emitindo-a em uma formulação fraca que, segundo eles, permite aos israelenses completarem sua missão de "destruição, assassinato e terrorismo".
No comunicado, o Hamas conclui que é "dever do CSNU obrigar a ocupação a levar ajuda em quantidades suficientes a todas as áreas da Faixa de Gaza, especialmente às áreas do norte da Faixa de Gaza que, além dos massacres diários, estão sujeitas a um cerco fascista e a uma política contínua de fome".
A resolução foi aprovada pelo CSNU com o apoio de 13 membros, enquanto a Rússia e os Estados Unidos se abstiveram da votação.
De acordo com a resolução, o secretário-geral da ONU, António Guterres, deverá nomear um coordenador para Assuntos Humanitários e Reconstrução, encarregado de supervisionar a entrada de ajuda humanitária em Gaza por meio de países vizinhos não envolvidos no conflito.