Durante tradicional encontro de Natal com coletores de materiais recicláveis e pessoas em situação de rua em Brasília (DF), ele solicitou ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que busque uma solução para essa disparidade.
"Tem-se energia sendo vendida no mercado livre, para empresários, especialmente para grandes empresários. Isso é absurdo. Vamos dedicar este ano [que vem] para tentar mudar isso", disse o líder brasileiro.
O presidente reconhece a importância de tornar a energia mais acessível para garantir a competitividade internacional, mas enfatizou que a energia barata não deve ser suportada pelos mais pobres.
Ele diz ser preciso repensar a estrutura de pagamentos e convocou reunião do Conselho Nacional de Política Energética para discutir uma "nova fase de pagamentos".
"Os empresários do mercado livre pagam R$ 260 por MW, enquanto os mais pobres desembolsam R$ 679 pelo mesmo consumo. Em outras palavras, os pobres pagam quase três vezes mais do que os ricos."