"Sérias dificuldades no desenvolvimento de um novo míssil aumentam a probabilidade de que os Estados Unidos sejam forçados a abandonar completamente a implantação de mísseis balísticos terrestres intercontinentais e retirar do serviço o arsenal de Minuteman III sem substituição", escreve o artigo.
Destaca-se que a Rússia alcançou grande sucesso no desenvolvimento de tais armas, enquanto os EUA se concentraram no desenvolvimento de forças nucleares subaquáticas e bombardeiros estratégicos.
Ao contrário de Washington, que tem tido fracassos nesta área de construção de mísseis, Moscou aumentou o número de regimentos de sistemas de mísseis Yars, bem como modernizou as instalações do míssil balístico intercontinental RS18-A, para que possam ser portadores do bloco de mísseis hipersônicos Avangard, avança a publicação.
A tecnologia avançada dá à Rússia uma enorme vantagem sobre um potencial adversário e torna seus mísseis intercontinentais terrestres os mais capazes de combate do mundo, concluiu a mídia.
De acordo com o Ministério da Defesa, as unidades de planejamento hipersônico Avangard conseguem alcançar velocidade de Mach 28, que é aproximadamente 7,5 quilômetros por segundo. Além do mais, o bloco executa manobras em uma trajetória imprevisível, o que torna quase impossível atingi-lo com armas antimíssil.