Panorama internacional

Analista: discurso do chefe da OTAN sobre forças russas 'prepara Ocidente para derrota da Ucrânia'

Jens Stoltenberg, o secretário-geral da OTAN, reconheceu no mês passado que a Ucrânia não conseguiu avançar em sua linha de frente ao longo do último ano, apesar do apoio "significativo" da OTAN, instando a aliança a não subestimar as capacidades de defesa da Rússia.
Sputnik
Stoltenberg está falando de outra maneira sobre o Exército da Rússia a fim de preparar a opinião pública no Ocidente para a inevitável derrota da Ucrânia, disse Nikolai Kostikin à Sputnik.
A política do Ocidente coletivo também sofreu uma derrota esmagadora, apontou o especialista do Escritório de Análise Político-Militar.
Anteriormente, o secretário-geral da OTAN admitiu que a Rússia tinha criado uma "linha de defesa muito bem fortificada", que tem sido difícil de superar para a Ucrânia.
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"O Exército russo teve tempo para realmente se estabelecer, construindo linhas defensivas bem preparadas com enormes campos minados, trincheiras e obstáculos para tanques de batalha. Estas linhas de defesa são difíceis de penetrar – especialmente se você não tem uma força aérea que possa apoiar realmente essas operações", disse Stoltenberg em entrevista à DPA.
Ponderando as consequências das sanções autodestrutivas contra a Rússia e a contraofensiva fracassada de Kiev, Kostikin sugeriu que o complexo militar-industrial do Ocidente "perdeu a concorrência para a Rússia e a China, tanto em tecnologia quanto em sua eficácia."
Em entrevista à Sputnik nesta semana, o governador da região de Zaporozhie, Yevgeny Balitsky, afirmou que as negociações com a Ucrânia só serão consideradas após a rendição total do exército de Kiev e a retirada das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) das fronteiras russas.
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