O acordo inclui treinamento técnico e de voo, educação militar profissional e equipamentos para a Força Aérea Real Saudita e outros ramos militares, segundo a agência Bloomberg.
A venda "vai melhorar a capacidade da Arábia Saudita de enfrentar ameaças atuais e futuras", afirmou o Departamento de Estado em comunicado citado pela mídia. Porém, ao mesmo tempo, Washington ainda mantém proibição de venda de algumas armas ofensivas para Riad.
Ainda não há indicação de que o presidente norte-americano, Joe Biden, queira aliviar as restrições que impôs no início de sua administração em protesto pelo assassinato em 2018 do jornalista do The Washington Post, Jamal Khashoggi, e pelas preocupações com as vítimas civis no Iêmen.
No entanto, na quinta-feira (21), o The New York Times noticiou, citando autoridades norte-americanas, que os EUA estão se preparando para relaxar algumas dessas restrições. Na visão de Washington, a Arábia Saudita está cumprindo, em grande parte, os termos de um cessar-fogo no Iêmen.
Outro ponto que elevou a confiança foi a resposta saudita na sequência do ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, ressalta a mídia.
Além de não pressionar Tel Aviv militarmente para um cessar-fogo, Riad foi um dos atores que, em novembro, durante a cúpula extraordinária da Organização para Cooperação Islâmica (OIC, na sigla em inglês), não aprovou uma resolução que aplicava sanções a Israel em retaliação à campanha militar israelense na Faixa de Gaza.