Durante coletiva de imprensa, ele expressou apreço pela posição responsável da delegação russa, que tentou introduzir alterações ao projeto de resolução visando encerrar combates na Faixa de Gaza. No entanto, esses esforços esbarraram na posição americana.
Na última sexta-feira (22), o Conselho aprovou resolução nº 2.722, que busca expandir ajuda humanitária à Faixa de Gaza e estabelecer mecanismo para monitorar a entrada de auxílio na região.
A resolução foi aprovada por 13 membros do Conselho de Segurança, enquanto Rússia e Estados Unidos se abstiveram de votar.
Segundo os termos da resolução, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, deverá nomear coordenador para assuntos humanitários e reconstrução, responsável por supervisionar a entrada de ajuda humanitária em Gaza por meio de países vizinhos não envolvidos no conflito.
As operações militares israelenses na Faixa de Gaza persistem desde 7 de outubro, quando o movimento Hamas anunciou o início de operação que matou mais de 1,2 mil israelenses.
Em resposta, Israel declarou oficialmente guerra à Faixa de Gaza, iniciando bombardeios devastadores e operações militares terrestres, matando mais de 20 mil palestinos.
Após trégua de sete dias, mediada por Egito, Catar e EUA, combates recomeçaram em 1º de dezembro, em seguida ao término do período de cessar-fogo.