Panorama internacional

Irã chama ligação entre sua inteligência e ataques houthis no mar Vermelho de 'infundada'

A República Islâmica negou neste sábado (23) as acusações dos Estados Unidos de que estaria envolvida no planejamento de ataques do movimento houthi, supostamente oferecendo serviços da inteligência iraniana.
Sputnik
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, disse em uma conferência de imprensa em Teerã que "as acusações são infundadas". Segundo o chanceler, os ataques são "uma decisão totalmente iemenita de apoio e defesa de Gaza".
Ao mesmo tempo, Amir-Abdollahian afirmou que a coligação liderada por Washington para proteger o tráfego naval no mar Vermelho "não é uma solução".

"Não há necessidade de uma coalizão. Eles param de apoiar o regime assassino israelense e verão uma região mais segura e uma situação melhor até mesmo para a transferência de energia", disse o chanceler citado pela agência iraniana Mehr.

Hoje mais cedo, o jornal The Wall Street Journal divulgou que o governo norte-americano constatou que "paramilitares iranianos fornecem inteligência em tempo real aos houthis" para apontar drones e mísseis a fim de atacar navios na região, conforme noticiado.
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A afirmação da mídia também foi negada pelo vice-chanceler iraniano, Ali Bagheri Kani: "A resistência [houthi] tem suas próprias ferramentas de poder e age de acordo com suas decisões e capacidades", afirmou Kani segundo a agência Reuters.
Também neste sábado (23), um navio-tanque foi atacado por drone na costa da Índia. A embarcação pode estar ligada a Israel, mas dúvidas começaram a ser levantadas se essa seria uma nova área de risco para embarcações.
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Desde o começo da guerra entre Israel e Hamas, os houthis estão atacando embarcações ligadas ao Estado israelense em retaliação às ações da Forças de Defesa de Israel (FDI) na Faixa de Gaza.
O grupo disse que vai parar as ações quando um cessar-fogo total for alcançado e a entrada de ajuda humanitária totalmente restabelecida.
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