Operação militar especial russa

Voluntários ucranianos autorizados a cruzar a fronteira em busca de ajuda humanitária fogem do país

Chefe da administração de Kherson disse, neste sábado (23), que dez voluntários escaparam do país. Ele acrescentou que não pretende emitir novas autorizações de saídas.
Sputnik
Dez voluntários ucranianos que receberam permissão para deixar o território da Ucrânia em busca de ajuda humanitária aproveitaram a permissão concedida para fugir. A informação foi dada neste sábado (23), pelo chefe da administração de Kherson, Aleksandr Prokudin, nomeado para o cargo pelo regime de Kiev.
Em suas redes sociais, Prokudin afirmou que os voluntários faziam parte das organizações Ucrânia Unida e Adjalyk.
"Emiti ordens para permitir que representantes das organizações Ucrânia Unida e Adjalyk cruzassem a fronteira. Eles partiram e trouxeram a ajuda humanitária prometida. Mas depois disso decidiram partir pela segunda vez e não voltaram para a Ucrânia", escreveu Prokudin.
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Ele acrescentou que as autoridades policiais estão investigando o caso e pretendem levar os infratores à justiça. Ele também disse que não pretende mais emitir autorização para viagem a essas duas organizações.
A Ucrânia está sob lei marcial desde 24 de fevereiro de 2022. O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, assinou um decreto sobre a mobilização geral, no qual proibiu homens de 18 a 60 anos de sair do país.
As intimações para recrutamento podem ser entregues em diversos locais: nas ruas, postos de gasolina ou em cafés. Ao mesmo tempo, as forças de segurança e os militares praticam ataques aos recrutas, muitas vezes usando violência.
Conforme escreveu a revista Time, o número de soldados ucranianos diminuiu tanto que a idade média dos recrutas aumentou para 43 anos. Recentemente, também se discutiu a possibilidade de mobilização das mulheres, o que, segundo a mídia ocidental, também indica enormes perdas nas Forças Armadas da Ucrânia.
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