Os dados são do serviço de pagamento internacional SWIFT e foram divulgados pelo jornal Nikkei Asia. Nas negociações de novembro, a participação do yuan entre todas as moedas foi de 4,61%, a mais alta desde os primeiros dados disponíveis em 2015.
No topo da lista estava o dólar norte-americano com 47,08%, seguido pelo euro com 22,95% e a libra esterlina com 7,15%. A participação do iene japonês foi de 3,41%.
A utilização do yuan para petróleo e outras transações com a Rússia está em progressão. Ao mesmo tempo, Pequim negocia com países emergentes, como Argentina e Brasil, cada vez mais em sua moeda.
"Parece que outros países emergentes também estão a utilizar o yuan quando importam petróleo bruto russo", disse Toru Nishihama, economista-chefe do Dai-ichi Life Research Institute.
Observando as tendências nos pagamentos em yuans por país ou região fora da China continental, Hong Kong representou cerca de 80%.
Em outubro, Brasil e China realizaram uma operação completa em yuan e real pela primeira vez. O motivo da transação foi uma exportação de celulose da Eldorado Brasil, empresa de São Paulo com representação em Xangai. O produto foi enviado em agosto do porto de Santos para o de Qingdao, conforme noticiado.
A negociação em moedas locais foi apontada como "marco na história do comércio sino-brasileiro, que fornecerá os caminhos para mais empresas".
27 de setembro 2023, 13:30