Panorama internacional

EUA 'são o maior fator de instabilidade e insegurança em todo o mundo', diz presidente do Irã

Ebrahim Raisi, presidente do Irã, durante reunião com Vladimir Putin, seu homólogo russo, no Kremlin, em Moscou, Rússia, 7 de dezembro de 2023
Ebrahim Raisi fez um discurso em que culpou os Estados Unidos pela instabilidade em todo o mundo, apesar de proclamarem a defesa da liberdade e da democracia.
Sputnik
Os EUA, que afirmam defender a liberdade e a democracia, mostraram que são os autores dos maiores crimes e o maior fator de instabilidade em todo o mundo, disse no sábado (23) o presidente do Irã em um discurso na Conferência Internacional sobre a Palestina, em Teerã, capital iraniana.
"Os que pretendem [defender] a liberdade e a democracia mostraram que eles próprios são os autores dos maiores crimes, de discriminação racial e de crimes contra os direitos humanos, ficando claro para todos que os EUA não só não são um fator de estabilidade em nenhuma região do mundo, como também foram e são o maior fator de instabilidade e insegurança em todo o mundo, inclusive no Afeganistão, Iraque, Síria, Líbano e em outros lugares do mundo", disse Ebrahim Raisi.
Recentemente, Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, afirmou que os EUA não estão buscando uma guerra com o Irã e pediu a Teerã que reduzisse as tensões no Oriente Médio. Ele disse que o aumento dos ataques no Oriente Médio por forças "ligadas ao Irã" ameaça a população da região e aumenta o risco de alastramento do conflito entre Israel e a Faixa de Gaza.
Militares supervisionam chegada de aeronave de transporte Ilyushin Il-76 do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) transportando ajuda fornecida pelo Irã para os sobreviventes das enchentes que submergiram a cidade de Derna, no aeroporto de Benghazi, Líbia, 16 de setembro de 2023
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Irã ameaça fechar mar Mediterrâneo aos autores dos 'crimes' na Faixa de Gaza
As operações militares israelenses na Faixa de Gaza persistem desde 7 de outubro, quando o movimento Hamas realizou uma incursão que matou mais de 1.200 israelenses em Israel. Em resposta, Tel Aviv declarou oficialmente guerra à Faixa de Gaza, iniciando bombardeios devastadores e operações militares terrestres, matando mais de 20.000 palestinos desde então.
Após uma trégua de sete dias, mediada pelo Egito, Catar e EUA, os combates recomeçaram em 1º de dezembro.
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