Em uma conferência comemorativa pelo 130º aniversário do nascimento do ex-líder, Mao Tsé-Tung, Xi disse que "a reunificação completa da pátria é uma tendência irresistível", segundo a agência Xinhua.
A China deve aprofundar a integração entre os dois lados, promover o desenvolvimento pacífico das relações através do estreito de Taiwan e "impedir resolutamente que alguém separe Taiwan da China de qualquer forma", afirmou.
Pequim enxerga Taiwan como o seu próprio território dentro da política de Uma Só China. Porém, Taipé recebe apoio do Ocidente para "lutar" por sua independência e também tem suporte para compra de armas, especialmente dos Estados Unidos.
Na cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês), Xi teria dito isso diretamente ao seu homólogo norte-americano, Joe Biden.
Ao mesmo tempo, o líder asiático fez referência às previsões de militares estadunidenses que afirmam que Pequim planeja reintegrar Taiwan em 2025 ou 2027, dizendo a Biden na reunião que eles estavam errados porque ele não estabeleceu um prazo.
Xi já declarou que vai reunificar Taiwan em outros momentos, mas suas declarações de hoje (26) acontecem pouco mais de duas semanas antes da ilha autogovernada eleger um novo líder.
Também hoje (26), Taiwan aumentou a lista de restrição de bens para exportações para Rússia e Belarus em 45 pontos, afirmou o Ministério da Economia da ilha. Segundo a pasta, as restrições foram aplicadas "com o objetivo de cumprir a cooperação internacional, e também para dificultar o uso de produtos de alta tecnologia para fins bélicos".